A piada agora familiar de que o S em MCP significa “segurança” esconde um problema muito real. Quando os agentes se comunicam uns com os outros — por meio da invocação de ferramentas ou chamadas de API — eles podem rapidamente encontrar o que ficou conhecido como a combinação letal (lethal trifecta): acesso a dados privados, exposição a conteúdo não confiável e a capacidade de se comunicar externamente. Agentes com os três atributos são altamente vulneráveis. Como os LLMs tendem a seguir as instruções em sua entrada, um conteúdo que inclua uma diretiva para exfiltrar dados para uma fonte não confiável pode facilmente levar a vazamentos de dados. Uma técnica emergente para mitigar esse risco é a análise de fluxo tóxico, que examina o grafo de fluxo de um sistema com agentes para identificar caminhos de dados potencialmente inseguros para investigação posterior. Embora ainda em seus estágios iniciais, a análise de fluxo tóxico representa uma das várias abordagens promissoras para detectar os novos vetores de ataque aos quais os sistemas com agentes e os servidores MCP estão cada vez mais expostos.