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Cinco coisas que as lideranças executivas devem saber sobre tecnologia (e porque isso é mais importante do que nunca)

Vivemos, já há algum tempo, um período de disrupções digitais significativas, impulsionadas pela automação em grande escala, pela hiperconectividade e pelas mudanças constantes nas expectativas de clientes. Quando adicionamos a essa mistura o extenso impacto da recente crise provocada pela pandemia de COVID-19, não é nenhuma surpresa descobrir que líderes de negócios estão recorrendo à tecnologia para criar resiliência organizacional, estabilizando suas operações e evoluindo a capacidade de responder rapidamente às mudanças impostas pelo mercado.

 

Para fazer investimentos assertivos e priorizar iniciativas que de fato podem ajudar a organização a se adaptar à nova realidade, as lideranças não podem mais lidar com a tecnologia como uma preocupação isolada. Em vez disso, elas precisam colocar a tecnologia no centro de sua estratégia de negócio.

 

 

Os cinco conceitos de tecnologia abaixo são essenciais para construir um negócio responsivo e preparado para prosperar na incerteza:

 

 

1. Excelência em tecnologia é importante

 

Em uma era na qual o valor é obtido ao entregar produtos e serviços para clientes, a velocidade é determinante. Sua capacidade de desenvolver uma ideia – do conceito inicial ao lucro – rapidamente, é o que diferencia seu negócio da concorrência e habilita você a se adaptar às mudanças nas necessidades de clientes antes de se tornar irrelevante. A tecnologia tornou-se um ativo estratégico ao permitir essa entrega rápida de valor, mas para fazer isso de forma eficaz, a excelência em tecnologia deve ser uma preocupação fundamental.

 

À medida que novos requisitos são implementados, o design de um software bem estruturado e escalável que suas equipes haviam criado pode não mais servir ao objetivo. A pressão para entregar rapidamente pode estimular a adoção de atalhos e soluções paliativas que se acumulam com o tempo, criando o que chamamos de dívida técnica. E essa dívida é cobrada "com juros", ou seja, o esforço adicional necessário para desenvolver recursos ou até mesmo manter o sistema funcionando.


Como começar

 

Comece priorizando uma base de código limpa e bem desenhada, e pagando as dívidas técnicas. Uma base de código confusa dificulta a navegação e a alteração ou adição de novos recursos, tornando os processos lentos e arriscados. Identificar proativamente a dívida técnica existente e alocar tempo e recursos para resolvê-la reduz o custo de entrega de resultados de negócios cruciais e é fundamental para sua capacidade de entregá-los com rapidez.

 

 

2. O talento digital é sua chave para o sucesso

 

Seja para melhorar a qualidade dos insights de comportamento de clientes extraídos dos dados ou adotar a tecnologia mais recente disponível para resolver um problema de negócio, sua capacidade de executar a estratégia de negócio depende do acesso aos talentos e recursos digitais certos para atingir seus objetivos. E a disputa para atrair e reter talento digital continua acirrada. 


Como começar

 

Quando se trata de construir capacidade digital, muitas organizações ficam surpresas quando lhes dizemos que buscar talentos externamente não é a melhor abordagem para começar. Na verdade, a maior fonte de talento bruto pode ser encontrada bem debaixo do seu nariz, dentro de sua própria organização.

 

Existem duas ações que você pode realizar agora para desbloquear esse potencial interno:

 

  • Criar uma cultura de aprendizagem
  • Criar uma cultura de autonomia

 

A velocidade cada vez maior do progresso tecnológico significa para tecnologistas uma obrigação de adquirir constantemente novos conjuntos de habilidades. E o aprendizado deve fazer parte do trabalho diário.

 

O papel das lideranças, então, é cultivar um ambiente que possibilite essa qualificação profissional e habilitar as equipes para tomar decisões informadas com autonomia. Estimular uma cultura que dê segurança para experimentar, falhar e aprender é essencial para a inovação. Além disso, o compromisso com o investimento contínuo no desenvolvimento pessoal, apesar das pressões operacionais, cria resiliência organizacional e capacidade de desenvolver novos recursos rapidamente à medida que são exigidos pelo negócio.

 

 

3. Investimento em Entrega Contínua e DevOps habilita a entrega de valor com mais rapidez

 

A entrega contínua (CD) permite que ciclos longos e lentos de lançamento de recursos e funcionalidades se transformem com abordagens rápidas, incrementais e iterativas. DevOps é um movimento cultural que incentiva uma colaboração mais próxima entre as pessoas que criam software (Dev) e as pessoas que o operam em produção (Ops). Facilitar essa colaboração em seus times de entrega é um componente crucial para criar velocidade e agilidade organizacional, além de melhorar a resiliência. O pareamento das abordagens de CD e DevOps habilita que novos recursos possam ser lançados em produção – de forma segura – com apenas um clique, sempre que a empresa precisar e não somente quando o ciclo de implantação permitir.


Como começar

 

Crie uma proposta de valor para a CD em sua organização. Pense na frequência com que você libera atualizações para produção e quanto tempo é necessário para corrigir um erro ou entregar um novo recurso para clientes. Agora, pense nas métricas de frequência e tempo de lançamento que você quer atingir. Em seguida, avalie suas práticas de desenvolvimento iterativo, integração contínua e automação de teste, uma vez que todas essas são pré-requisitos para entregar valor com mais rapidez. Considere sua cultura organizacional para times de desenvolvimento e operações: como esses grupos colaboram atualmente? Existem pontos de atrito que você poderia mitigar ao aproximá-los?

 

 

4. Construindo plataformas digitais

 

O conceito de plataforma de negócio não é novo. No entanto, nem toda organização precisa se tornar uma plataforma de negócio para se beneficiar do investimento em plataformas digitais. Para extrair os melhores insights de dados de clientes e reduzir o tempo de lançamento no mercado, faz sentido otimizar sua plataforma de tecnologia digital internamente, como um prelúdio para a evolução do modelo de negócio. Com os recursos de plataforma adequados, tecnologistas têm acesso imediato aos recursos de que precisam para responder rapidamente.


Como começar

 

Existem três pilares principais para uma plataforma digital que merecem sua atenção imediata:

 

  • Arquitetura baseada em API
  • Infraestrutura de entrega
  • Dados self-service

 

 

Arquitetura baseada em API

 

Em vez de usar arquiteturas monolíticas pesadas, os sistemas corporativos devem ser desenvolvidos a partir de serviços granulares que se alinham aos recursos de domínio do negócio, permitindo que esses serviços sejam construídos, implantados e executados de forma independente por várias equipes. Essas APIs podem ser expostas no mundo digital, para criar novas oportunidades de negócios e melhorar os produtos, serviços e operações existentes.



Infraestrutura de entrega

 

Considerando que os times muitas vezes se veem limitados por sua infraestrutura, não é de se admirar que as organizações bem-sucedidas sejam aquelas capazes de remover os atritos organizacionais que os processos de infraestrutura podem causar. Ao investir em acesso self-service a ambientes de computação, provisionamento de ferramentas de desenvolvimento e ambientes de tempo de execução, as equipes de entrega são capazes de realizar experimentos e entregar valor com menos barreiras e com feedback mais rápido.



Dados self-service

 

Os dados são um dos maiores ativos da sua organização. Ainda assim, para muitas empresas, esses dados estão presos em silos, mantendo insights críticos inacessíveis para as equipes e departamentos que precisam desesperadamente tomar decisões informadas. Para se tornar uma organização digital resiliente, é crucial desbloquear o poder desses insights, habilitando o "autoatendimento" das equipes para acessar os dados necessários para entregar valor. Isso pode ser feito por meio de uma estratégia de dados que envolva toda a empresa, ou por meio de mecanismos simples de API, permitindo que as equipes se concentrem no que é importante sem precisar lidar com a burocracia organizacional para obter informações relevantes.

 

5. Evoluindo da mentalidade do projeto para a mentalidade de produto

 

Qualquer que seja o seu setor, adotar uma mentalidade de produto é fundamental para que a organização vá além da rigidez e das limitações de prazo de um projeto para experimentar e descobrir o que sua base de clientes está realmente pedindo e procurando. Mudar para uma orientação a produto significa repensar a equipe necessária para evoluir o produto ao longo do tempo, permitindo que essa equipe adquira um conhecimento mais profundo sobre o produto e sobre quem usa o produto, beneficiando clientes e organização. Mirar em um resultado de longo prazo, em vez de produção de curto prazo, significa que as equipes de produto podem testar, aprender e se adaptar ao longo do tempo.


Como começar

 

Para começar sua jornada e se tornar uma organização centrada no produto, recomendamos abordar dois dos maiores desafios que você enfrentará: identificar a equipe certa, com o conjunto certo de habilidades, e trabalhar com as questões de investimento que acompanham uma mudança na abordagem de orçamento, que deixa de ser baseado em projetos.  


O que vem pela frente

 

Esperamos que tenha ficado mais claro que, conforme caminhamos em direção a um novo futuro de TI, a tecnologia tem, mais do que nunca, um papel fundamental para o sucesso futuro de seu negócio.

 

Será impossível acelerar sua estratégia de negócio sem colocar seus fundamentos técnicos no lugar; investindo em sua capacidade de responder e se adaptar a mudanças.


Esse é o momento para líderes de negócios se empenharem na evolução de seu conhecimento técnico. Olhando para o futuro, acreditamos que uma nova geração de tecnologistas de negócios surgirá, proporcionando uma liderança mais forte na era do digital.


Para saber mais, consulte o Digital Transformation Game Plan.

Aviso: As afirmações e opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade de quem o assina, e não necessariamente refletem as posições da Thoughtworks.

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