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EDIÇÃO #5 | Junho 2019

Redefinindo o talento na era digital

Leia o relatório completo

À medida que mais empresas adotam a transformação impulsionada pela tecnologia, a batalha para encontrar e manter o talento digital nunca foi tão intensa – e tudo indica que não há fim próximo.


Nesse ambiente, oferecer salários mais altos ou um escritório bem equipado não é suficiente. As empresas precisam criar modelos de desenvolvimento de talentos totalmente novos para garantir as habilidades necessárias para a era digital e promover uma força de trabalho à prova de futuro.

2030: Déficit global de talentos em tecnologia, mídia e telecomunicações

por economia

Fonte: Korn Ferry

Esqueça tudo o que você ouviu sobre recrutamento

Todos os anos, novos papéis estão subitamente em alta demanda. Mas o primeiro passo para o sucesso em talentos é aprender a ignorar o hype e, em vez disso, concentrar-se nos recursos que suportam os objetivos individuais da empresa. Uma empresa não precisa necessariamente de mais cientistas de dados – mas precisa de uma estratégia de talentos conectada diretamente ao seu objetivo principal.

Joanna Parke, Chief Talent Officer, Thoughtworks



A estratégia de talentos deve começar com a estratégia geral de negócios. É necessário entender o que sua empresa está tentando alcançar nos próximos dois anos e como você pode fazer isso, para depois descobrir as habilidades específicas necessárias para chegar lá. É uma abordagem baseada em habilidades, e não em funções.


Joanna Parke, Chief Talent Officer, Thoughtworks

O talento exigido pelo digital

As habilidades tecnológicas são importantes – mas, à medida que as tecnologias mudam, elas podem não ser relevantes por muito tempo. As empresas devem buscar as habilidades "flexíveis", que contribuam para sua capacidade de mudança, e enfatizar a diversidade em seus esforços de talento para incentivar novas abordagens para solução e resolução de problemas. Competências como essas podem não aparecer em certificados, mas podem ser medidas e desenvolvidas como qualquer outra.

Soft skills checklist

Fonte: Thoughtworks

Aprendendo a olhar para dentro 

Às vezes, há tanto foco em atrair novos talentos que uma empresa negligencia os recursos que já estão à sua disposição. Em um tempo de escassez de talentos, isso pode ser um grande erro. Uma estratégia eficaz de talentos reconhece que as pessoas atualmente na empresa ser constantemente "re-recrutadas", e que existe um dever compartilhado de garantir que as habilidades existentes sejam atualizadas regularmente, por meio de uma "cultura de cultivo".

Sameer Soman, diretor-presidente Thoughtworks India

Uma de nossas expectativas explícitas é que todas as pessoas cultivem outras. Isso significa ter um grande interesse em suas colegas, quais são suas aspirações, quais são suas habilidades e talentos, o que elas querem fazer e dar a elas essas oportunidades. E se você é líder sênior, depois de oferecer essa oportunidade, deixe o caminho livre.


­Sameer Soman, diretor-presidente Thoughtworks India

Propósito, e não vantagens 

O que o talento digital realmente quer? Bons salários e benefícios são ótimos, mas os elementos materiais são apenas o começo. Oportunidades de aprendizado, um senso genuíno de propósito e acordos de trabalho flexíveis podem ser um atrativo muito mais poderoso. Acima de tudo, as pessoas querem um ambiente de trabalho em que saibam que serão ouvidas.

Existe um futuro para o trabalho?

A crise de talentos não vai diminuir tão cedo. Felizmente, com seus desafios surgem oportunidades. As estratégias de contratação se tornarão mais globais. Mais empregadoras se esforçarão para ajudar a desenvolver o talento de que precisam, em vez de depender de governos ou instituições educacionais para fazer isso por elas. E a própria natureza do trabalho pode se transformar em uma extensão que poucas empresas ou profissionais estão esperando.

Ruth Gorman, líder global do programa de desenvolvimento de talentos na Thoughtworks

O próprio conceito de trabalho está mudando; é quase como se o trabalho e a vida estivessem se unindo. Deveríamos perguntar se em 5 ou 10 anos as pessoas vão querer mais ser empregadas permanentes. É provável que ocorram mudanças e disrupções radicais nesse espaço, e não acho que muitas organizações estejam totalmente preparadas para o que pode acontecer.”


Ruth Gorman, líder global do programa de desenvolvimento de talentos na Thoughtworks

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