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O que eu aprendi com Operações de Pessoas na Thoughtworks

Com vários anos de experiência em Recursos Humanos, meu trabalho na Thoughtworks foi bastante diferente do habitual. Por exemplo, nós não gostamos de dizer "Recursos Humanos", porque a gente não vê as pessoas como recursos. Nós simplesmente dizemos Operações de Pessoas. Levei algum tempo para me adaptar a este ambiente único e de ritmo acelerado, e gostaria de compartilhar o muito que eu aprendi aqui nos seis pontos abaixo:

#1 Segunda língua: dependendo do idioma que você fala, você vai precisar saber outra língua. Como falante nativo de português, o inglês era um requisito para o meu crescimento na empresa. A maioria dos sistemas são em inglês, e o mesmo para a comunicação por e-mail, além de que uma grande parte da minha equipe de integração é de não brasileiros. Sendo assim, sem uma segunda língua, eu não teria conseguido.

#2 Agenda pessoal: você não vai saber mais o que é isso. Se você está acostumado a programar seu dia: agendas, post-its, kanbans etc., de tal forma que no início do dia você tem tudo o que você vai fazer durante o decorrer do dia definido, é muito provável que, em pelo menos 3 dos 5 dias da semana, seu calendário mude, e não porque você quer que mude, mas devido ao que aparece no decorrer do dia. Não se desespere! Foque no que terá mais impacto na empresa, e, em seguida, faça o resto, uma tarefa de cada vez.

#3 Folha de pagamento: se você acha que é um especialista em folhas de pagamento - mais uma vez, você está errado! Depois de trabalhar com a folha de pagamento de uma empresa de vendas, onde eu tive que aprender sobre comissões e diferentes mecanismos de pagamento, eu pensei que eu sabia de tudo. Mais uma vez, coisas novas surgiram, como Mobility - na Thoughtworks, frequentemente movemos consultores de todo o mundo para trabalhar em projetos específicos em outros países. Trabalhando com uma folha de pagamento com expats e um grupo de funcionários que trabalham em um país diferente do seu país de origem pode ser um pesadelo. Mas não posso reclamar, depois disso eu posso dizer: "estou pronto para o próximo desafio".

#4 Funcionários: uma coisa peculiar com uma empresa como a Thoughtworks é que a idade média dos funcionários é mais jovem (principalmente geração-Y) do que em outras organizações, e você vai precisar reconstruir todas as habilidades interpessoais que você aprendeu em sua carreira ou na faculdade, etc. Esse tipo de público é um desafio, porque nunca se trata de uma simples conversa que termina quando você diz: "a política da empresa é essa e a lei manda fazer isto". Você precisa fazer defender seus pontos com razão e lógica, porque a geração Y faz perguntas pertinentes que você vai começar a perguntar a si mesmo: "Isto está realmente certo? Realmente vale a pena seguir esse tópico? Estou fazendo o melhor possível?". Eu amo que isso me desafia a pensar.

#5 Trabalho em equipe: talvez na sua experiência pessoal recursos humanos tenha sido uma função isolada, mas na Thoughtworks você não fica muito tempo sem trabalhar com outra pessoa. Você pode pensar que pode fazer tudo sozinho e obter a glória depois, mas para realmente ir a algum lugar você vai precisar de ajuda. Tenha isso em mente.

#6 Negócios: você precisa entender a empresa em que você trabalha, e trabalhar as pessoas para isso. Seu trabalho é dirigir a empresa no sentido de alcançar as suas metas relacionadas a pessoas.

Resumindo, não importa se você é um consultor de TI ou um Executivo de operações, trabalhar na Thoughtworks é uma experiência única para colocar sua criatividade em prática, inovar a maneira de fazer suas tarefas do dia a dia e trabalhar de forma ágil, colaborando, experimentando e sempre melhorando ao longo do caminho.

Aviso: As afirmações e opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade de quem o assina, e não necessariamente refletem as posições da Thoughtworks.

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