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EDIÇÃO #3 | FEVEREIRO 2019

As duras verdades sobre transformação

Leia o relatório completo

Sua empresa está meio de um processo de transformação – ou planejando um? Então precisamos conversar.

A era digital estimula as empresas a experimentarem de tudo, desde investir em novas contratações até testar novos modelos de negócios. Muitas empresas estão reformulando ativamente infraestruturas legadas e adotando tecnologias de ponta como parte do esforço para acompanhar as mudanças impulsionadas pelo digital. E uma série de consultorias, cursos e soluções vem emergindo com a promessa de ajudá-las nessa jornada.


Nomes de peso como UPS e WPP estão ativamente nomeando líderes de transformação. Os gastos globais em tecnologias e serviços de transformação digital tendem a crescer a uma taxa composta anual de 16,7%, atingindo quase US$ 2 trilhões em 2022.

O aumento global dos gastos em transformação digital

Fonte: IDC

Transformar não significa todo mundo fazendo a mesma coisa

Embora seja necessário haver um alinhamento compartilhado por toda a organização em torno de um resultado final, a transformação pode exigir coisas muito diferentes de diferentes funções e equipes.


Eles podem trabalhar em iniciativas avaliadas por diferentes métricas para melhorar suas capacidades e contribuir para o resultado comum.

“Uma das coisas importantes sobre a maioria dos processos de transformação é que não há uma medida única de sucesso. Pode haver muitas, dependendo da área da empresa.”

David Robinson, líder de transformação de negócios na Thoughtworks

Transformar não é a única coisa que importa

Na transformação, há uma tendência de enfatizar o revolucionário. Mas o que muitas empresas não percebem é que o ponto de partida para o sucesso é executar melhor o velho business as usual (BAU).


A transformação é, portanto, um exercício de equilíbrio entre facilitar a mudança e assegurar que o BAU não seja negligenciado ou privado de recursos, porque isso pode significar problemas maiores mais tarde.

Principais obstáculos para inovação e transformação de negócios

Fonte: Rimini Street Survey

A transformação nem sempre é horizontal 

Estruturas horizontais só podem levar uma empresa até certo ponto. Novas abordagens muitas vezes exigem um novo modelo de liderança – que seja consultiva e habilite os times, mas que também não tenha medo de definir a direção ou fornecer "cobertura" quando necessário.


A transformação é melhor governada por um tipo muito particular de liderança. Que seja ousado e visionária o suficiente para definir o tom e reajustar as linhas de autoridade, mas também disposta a se retirar dos processos de tomada de decisão para atender aos interesses de agilidade e transparência.

Um dos passos mais afirmativos que uma liderança pode dar em um projeto de transformação é deixar claro para sua equipe e para a organização que ela não tem todas as respostas, e que confia em sua equipe para resolver problemas. E que ela estará lá para ajudar, mas não vai tomar as decisões sempre.”


Brigid O’Brien, consultora principal da Thoughtworks

Falhar rápido não é suficiente

Embora a transformação geralmente envolva tentar e aprender com os erros, é importante não "fetichizar" a falha ou criar um ambiente totalmente livre de repercussões, no qual ideias limítrofes têm espaço para se multiplicarem. Há uma linha tênue entre aceitar uma certa quantidade de falha produtiva e tornar a falha uma meta por si só.


Embora a "falha rápida" possa ser um bom ponto de partida, um mantra melhor pode ser "falhe rápido, mas aprenda mais rápido ainda."

Jonathan Pangrazio, Principal Consultant, Thoughtworks

Você deve criar uma alta tolerância à falha, mas uma baixa tolerância à incompetência. Essa mentalidade deve ser apoiada por uma liderança que deixa nítido o que é aceitável e o que não é, garantindo a que exista responsabilidade.”


Jonathan Pangrazio, consultor principal na Thoughtworks

Não é apenas sobre pessoas e cultura 

Muitas lideranças de negócios veem pessoas e cultura como as principais agentes de transformação, e despejam recursos em ajustes organizacionais ou na criação de novas equipes. Ao focar nos aspectos "humanos" da transformação, é vital lembrar que mudanças duradouras precisam ser construídas sobre fundamentos sólidos de tecnologia.


Os obstáculos comuns à transformação, como a incapacidade de departamentos separados de compartilhar dados com eficácia, não podem ser resolvidos alterando a maneira como as pessoas trabalham. Eles exigem mudanças profundas (e eventualmente dolorosas) nos sistemas e na arquitetura corporativa.

Principais obstáculos para a transformação

Responsividade não significa responder a tudo 

Entregar mais valor a clientes é uma medida importante do sucesso da transformação. Mas tornar-se uma organização mais responsiva não significa fazer tudo que clientes (ou dados) parecem estar dizendo. São necessárias decisões difíceis sobre mudanças nos sistemas e nas prioridades da empresa.

Brigid O’Brien, consultora principal na Thoughtworks

Na inovação, você planta várias sementes e, à medida que elas brotam, às vezes é preciso cortá-las, porque cada uma delas representa mais custos e complexidade.


Brigid O’Brien, consultora principal na Thoughtworks

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